Tipo 1

Do ego à essência, com o tipo 1

26/05/2022 • 0 Comentários

Era uma vez um menino alegre e leve, que passava o dia sorrindo e se divertindo. É que ele sabia e sentia ali no seu coração a serenidade de quem aceita com alegria tudo o que a vida lhe traz. Mas um dia alguém lhe exigiu a perfeição e ficou no seu coração a sensação de que não seria amado se errasse.

A partir de então dentro de seu Ser começou a viver um pai severo, que não lhe permitia ser nada menos do que excelente. E, ao olhar para o mundo externo, uma ira interna lhe dominava caso encontrasse um equívoco ou, pior, uma injustiça.

Um dia ele ficou cansado. Sentia que não aguentava mais atender as expectativas daquele ditador interno, que lhe pesava o corpo e lhe frustrava. Não aguentava mais ter que se reformar e tentar reformar tudo aquilo que, fora dele, lhe parecia fora do lugar.

E no meio de sua escuridão ele viu uma luz. Parecia um Anjo. Ele achou curioso e chegou perto. Era uma criança doce, leve, alegre, livre. E mesmo sabendo o tanto de tormento, exigência e repressão que o menino, agora crescido, estava manifestando, aquela criança só enxergava a serenidade que emanava de seu gigante coração.

E assim, o menino-moço despertou da escuridão, aceitou aquela mão, dissipou toda a energia que o fazia viver na rigidez, no medo de errar e se permitiu se reencontrar com ele mesmo, sua Essência. Essa que emana a sabedoria da aceitação de que tudo está perfeito em sua linda e humana imperfeição e que acolhê-la e ter leveza no viver é o caminho de nossa evolução. Fim.

Patrícia
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