Tipo 4

Do ego à essência, com o tipo 4

14/06/2022 • 0 Comentários

Era uma vez uma menina feliz e inspiradora. É que ela, além de conhecer exatamente a sua identidade, tinha segurança em sua autenticidade, independente de qualquer validação externa.

Mas um dia alguém que ela amava muito foi embora. E ela se sentiu abandonada e não merecedora de receber amor.

A partir de então sua autoestima foi ao chão e ela não conseguia fazer mais nada sem olhar para o lado para se comparar, com medo que alguém sempre faria, seria ou teria aquilo que ela seria incapaz de conquistar.

Um dia ela ficou cansada de se sentir tão inferior. Não aguentava mais aquela dor e, pior, achar que aquele buraco era o seu lugar. Mesmo porque, quanto mais caia naquele poço, mais uma pá encontrava para cavar, afundar e atolar.

E no meio de sua escuridão ela viu uma luz. Parecia um Anjo. Ela achou curioso e chegou perto. Era uma criança alegre, confiante e original. E mesmo sabendo o tanto de sofrimento e insegurança que a menina, agora crescida, demonstrava, achando-se a pior de todas ou que mais cedo ou mais tarde alguém a abandonaria, aquela criança só enxergava um coração lindamente sensível, capaz de captar a fonte universal de inspiração para todas as belezas do Universo.

E, assim, a menina-moça despertou da escuridão, saiu do sofrimento de seu coração e se permitiu se reencontrar com ela mesmo, sua Essência. Essa que sabe ir para a ação, fazer e acontecer e entregar sua mais linda originalidade, sem que ninguém precise validar sua identidade, porque ela sabe quem é de verdade: alguém tão igual e tão especial quanto qualquer outro lindo Ser.

Fim.

Patrícia
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