Tipo 7

Do ego à essência, com o tipo 7

07/07/2022 • 0 Comentários

Era uma vez uma menina leve, centrada e tranquila. É que ela sabia que tudo o que precisava já tinha. E assim ela vivia o aqui e o agora e, por isso, agradecia.

Mas um dia ela passou por um situação que a fez sentir que morreria. A dor foi tão funda e profunda que jurou que nunca mais a sentiria.

A partir de então ela passou a viver uma ilusão de euforia. E, sem perceber, se enchia de tudo o que podia: comida, bebida, relacionamentos, ideias, livros, festas, diversão. Tudo para evitar acessar o vazio de seu coração.

Um dia ela ficou cansada de tanto excesso. Não aquentava mais a sensação de insatisfação que a fazia perder o momento presente pensando no suposto prazer que lhe daria uma nova situação. E aquela vida rasa e superficial não tinha mais sentido sem um propósito, uma profunda missão.

E no meio de sua escuridão ela viu uma luz. Parecia um Anjo. Ela, curiosa que era, chegou perto. Era uma criança serena, segura e profunda no seu olhar. E mesmo sabendo o tanto de ansiedade e racionalidade que a menina, agora crescida, manifestava, aquela criança só enxergava um coração querendo se abrir para seus genuínos sentimentos e entregar algo maior e mais profundo ao mundo.

E, assim, a menina-moça despertou da escuridão, saiu do excesso de pensamentos e planejamentos para se permitir se reencontrar com ela mesma, sua Essência. Essa que aprendeu a acessar sua mais profunda dor, transmutando-a com muito amor, aprendendo que nada lhe dá maior prazer do que viver o que a vida tem a lhe oferecer, com calma, sem os excessos da mente, saboreando o aqui e o agora de cada momento presente. 

Fim.

Patrícia
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