Tipo 3

Do ego à essência, com o tipo 3

07/06/2022 • 0 Comentários

Era uma vez um menino leve e alegre. É que ele sabia que sempre seria amado por, simples e genuinamente, Ser independente de seu fazer e dos resultados que teria a partir daí.

Mas um dia alguém que ele amava demais o comparou dizendo-lhe que outrem era muito melhor. E ele se sentiu o pior de todos os seres, sem amor e sem valor.

A partir de então começou a, desenfreadamente, fazer e acontecer, porque ele precisava provar que era bom e, então, merecedor de ser amado. E não importava que papel ele precisaria representar para conquistar a atenção e o sucesso almejado.

Um dia ele ficou cansado. Exausto. Porque apesar de tudo o que fazia e conquistava, sentia dentro do seu coração a solidão e um vazio enlouquecedor, e por mais que fingisse ao mundo que era seja lá quem for, lá dentro do peito ele não suportava mais tamanha dor.

E no meio de sua escuridão ele viu uma luz. Parecia um Anjo. Ele achou curioso e chegou perto. Era uma criança doce, amorosa e segura de si. E mesmo sabendo o tanto de vaidade que o menino, agora crescido, demonstrava achando-se o bom, aquela criança só enxergava um coração tão inspirador, transparente e reluzente que fazia brilhar não a si próprio mas toda pessoa que passasse à sua frente.

E, assim, o menino-moço despertou da escuridão, acessou genuinamente seu coração e se permitiu se reencontrar com ele mesmo, sua Essência. Essa que é de verdade, na autenticidade, sem imitação, que mostra sua vulnerabilidade e sabe deixar a vida fluir, porque tem certeza e segurança que não precisa mais mostrar resultado para provar valor ou receber amor, mas pode ser quem ele sempre sonhou: ele mesmo. Fim.

Patrícia
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